Deputados prometem discutir solução para greve com governadora
Mais de 200 policiais e 100 servidores de outras instituições do Governo do Estado desenharam nesta terça-feira (28) mais um capítulo do movimento grevista que começou no dia 17 de maio em todo o Rio Grande do Norte. A novidade apresentada pelos deputados Ricardo Motta (PMN) e Getúlio Rego (DEM) é que eles irão conversar pessoalmente com a governadora Rosalba Ciarlini ainda hoje.
Dessa vez o pedido não será de melhorias salariais, nem de melhores condições de trabalho – itens já encaminhados para analise do Governo do Estado – e sim, o pedido de um cronograma de pagamento, já que as pastas da administração do governo justificam que não há recursos suficientes para contemplar as reivindicações.
A mobilização em frente e dentro da Assembleia reuniu os policiais civis em greve e os servidores de mais cinco categorias, incluindo o Departamento Estadual de Trânsito (Detran), Fundação José Augusto, Instituto de Assistência Técnica e Extensão do Rio Grande do Norte (Emater), além de professores da rede estadual de educação e da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN).
Em nota divulgada hoje, o Governo do Estado anuncia disponibilidade em promover reajustes salariais a partir de setembro deste ano, justificando que apenas nessa data a expectativa de receita do Estado tende a colocar a administração dentro dos limites permitidos pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).

Para o vice-presidente do Sindicato dos Policiais Civis (Sinpol), Djair Oliveira, as respostas do Governo devem ser dadas o mais rápido possível para que eles voltem ao trabalho. “Estamos buscando respostas. Entregamos no dia 20 de junho um plano de propostas com o percentual mínimo que podemos aceitar e até agora não recebemos nenhuma resposta do Governo. Queremos voltar ao trabalho, mas a policia continuará resistindo até que o governo responda”, argumenta o policial.
Enquanto aguardam a audiência com os deputados e com o presidente da Casa, os representantes dos movimentos grevistas combinavam uma próxima mobilização para o dia 06 de julho, onde tentarão conscientizar a população e pressionar o governo sobre as respostas.
No plenário, os policiais levaram cartazes e estavam todos de coletes, mostrando que o movimento está unido em prol de avanços nos campos financeiros e administrativos em relação ao movimento grevista.
FONTE:NOMINUTO.COM.BR
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